Barroso decide o que vai fazer até "janeiro ou fevereiro"
Questionado sobre como passou o seu primeiro dia depois de passar o testemunho a Jean-Claude Juncker na presidência da Comissão, a 1 de novembro, o ex-primeiro-ministro português respondeu que o passou "a caminhar". E admitiu que até sentiu uma certa "saudade".
Porém, confessou, "é também uma libertação, não fazer nada, simplesmente. A Comissão mantem-nos ocupados 24 horas por dia, não é possível desligar". Barroso, de 58 anos, contou ainda que foi almoçar com o Rei dos Belgas. "Apanhei um táxi, porque não queria chegar atrasado, mas olharam-me de forma estranha. Nos palácios quem sabe não estão habituados a ver pessoas chegar de táxi", disse na entrevista publicada no domingo pelo 'Die Welt'.
Quanto ao futuro disse que decidirá "em janeiro ou fevereiro" o que vai fazer a seguir, tendo alguns media portugueses, incluindo o DN, avançado que poderia ser um forte candidato ao cargo de secretário-geral da ONU em 2016.